segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Balada De Agosto
Zeca Baleiro

Lá fora a chuva desaba
e aqui no meu rosto
Cinzas de agosto
e na mesa o vinho derramado
Tanto orgulho que não meço
O remorso das palavras que não digo
Mesmo na luz não há quem possa
Se esconder do escuro
Duro caminho
o vento, a voz da tempestade
No filme ou na novela
É o disfarce que revela o bandido
Meu coração vive cheio de amor e deserto
Perto de ti dança a minha alma desarmada
Nada peço ao sol que brilha
Se o mar é uma armadilha
Nos teus olhos