sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Recebi ontem, do Clube dos Campeões...

Antes de tudo, acredite no amor

Por: Roberto Shinyashiki

O amor é inevitável na vida dos seres humanos, assim como é inevitável que a rosa exale seu perfume. Por isso, o primeiro passo para amar é acreditar no amor.

Sempre houve a crença de que Deus nos daria tudo o que a Ele pedíssemos. Mas isso não é verdade. Ele nos dá apenas aquilo em que acreditamos. Então, se alguém crê no amor, conseguirá o amor e, se acreditar na solidão, acabará só.

Em um mosteiro Zen, conduzido por dois irmãos, o mais velho era muito sábio, e o mais novo, ao contrário, era tolo e tinha apenas um olho. Para um forasteiro conseguir hospedagem por uma noite nesse mosteiro, tinha de vencer um dos monges em um debate sobre o Zen-Budismo.

Uma noite, um forasteiro foi pedir asilo e, como o velho monge estava cansado, mandou o mais novo confrontar-se com ele, com a recomendação de que o debate fosse em silêncio. Dessa forma, o monge tolo não cometeria enganos.

Algum tempo depois, o viajante entrou na sala do sábio monge e disse:
— Que homem sábio é o seu irmão! Conseguiu me vencer no debate e, por isso, devo ir embora.
O velho monge, intrigado, perguntou:
— O que aconteceu?
E escutou a resposta:
— Primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda, e seu irmão levantou dois simbolizando Buda e seus ensinamentos. Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos, e meu inteligente interlocutor sacudiu o punho cerrado, à minha frente, para indicar que todos os três vêm de uma única realização.
Pouco depois, entra o monge tolo, muito aborrecido, e é saudado pelo irmão, que lhe perguntou o motivo de sua chateação. E o caolho respondeu:

— Esse viajante é muito rude! No momento em que me viu, levantou um dedo, me insultando, indicando que tenho apenas um olho. Mas, como ele era visitante, eu não quis responder à ofensa e ergui dois dedos, parabenizando-o por ele ter dois olhos. E o miserável levantou três dedos, para mostrar que nós dois juntos tínhamos três olhos. Então fiquei furioso e, com o puno cerrado, ameacei lhe dar um soco. E, assim, ele foi embora.

Essa simples história nos mostra que as pessoas sempre procuram nos outros e na vida a confirmação daquilo em que acreditam. Infelizmente, elas têm andado muito desesperançadas no amor, como se a satisfação fosse impossível, e acabaram criando um mundo de pouco amor.

Como poderemos viver sem amar? Impossível, porque, se assim for, o vazio sempre nos acompanhará. Lembre-se: o amor é inevitável na vida dos seres humanos, assim como é inevitável que a rosa exale seu perfume. Por isso, o primeiro passo para amar é acreditar no amor.

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 13 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br)

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Dani
Toda as vezes que eu venho ver o seu blog, ele está diferente, mas sempre bom! Gostei da postagem. Lí esteve em João Pessoa no último final de semana, ela ligou pra você???
desejo uma boa semana pra você!
Abraço
Arthur

Anônimo disse...

Estais viva? Recebesse o e-mail DISFARSES que enviei? Nem assim tive retorno né sua traidora! Está trabalhando muito, estudando muito, ou namorando muito? Me escreve!!!!