quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Drão/ Glberto Gil

Essa música é linda, mas confesso que me deixou mais pra baixo do que eu já ando, rss. É que assim... sexta-feira a noite, em casa pra variar, só (em se tratando de minha casa isso é um prêmio) e tomando um vinho. Quando será que essa minha vida vai mudar, vai melhorar... Quase 30 anos, e a guinada ainda não veio, em nada. O que me resta, pelo menos hoje, é esperar que esse vinho me dê sono, que eu durma bem uma noitezinha que seja! Acho que não é pedir muito, no meio de tudo, ao menos dormir direito. Tô muito chateada, muito mesmo...


Drão
O amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n'algum lugar
Ressucitar no chão
Nossa semeadura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Dura caminhada
Pela estrada escura

Drão
Não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Entende-se infinito
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Cama de tatame
Pela vida afora

Drão
Os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre nasce trigo
Vive morre pão

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